segunda-feira, 11 de outubro de 2010

FADO

Na Wikipédia:

“”Entretanto a situação política degradou-se, tendo-se sucedido sete governos em cerca de 24 meses. Os partidos monárquicos voltaram às costumeiras questiúnculas e divisões, fragmentando-se, enquanto o partido republicano continuava a ganhar terreno. As eleições legislativas de 28 de Agosto de 1910 fizeram aumentar os deputados republicanos no parlamento para 14 deputados (9% de republicanos, contra 58 % de apoio ao Governo, e 33% do bloco da oposição), o que parece ter favorecido bastante a causa revolucionária, embora já tivesse sido tomada a decisão de tomar o poder pela via revolucionária, no Congresso de Setúbal, 24 a 25 de Abril de 1909.

A Primeira República Portuguesa (também referida como República parlamentar) e cujo nome oficial era República Democrática Portuguesa, foi o sistema político que sucedeu ao Governo Provisório de Teófilo Braga, de 1910 a 1926. Instável devido a divergências internas entre os mesmos republicanos que originaram a revolução de 5 de Outubro de 1910, neste período de 16 anos houve sete Parlamentos, oito Presidentes da República e 45 governos.

A designação oficiosa "Estado Novo", criada sobretudo por razões ideológicas e propagandísticas, quis assinalar a entrada numa nova era, aberta pela Revolução Nacional de 28 de Maio de 1926, marcada por uma concepção antiparlamentar e antiliberal do Estado. Neste sentido, o Estado Novo encerrou o período do liberalismo em Portugal, abrangendo nele não só a Primeira República, como também o Constitucionalismo monárquico””.

No Jornal de Notícias de 10 de Outubro de 2010:

“”Os profissionais das forças e serviços de segurança temem que as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo ponham em causa a segurança pública, "numa altura em que os serviços são fundamentais para o normal funcionamento do país””.

Paulo Rodrigues, líder da Comissão dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança (CCP), disse à Agência Lusa, entre outras coisas, o seguinte:

Se não se apostar nestas instituições de segurança podemos estar a iniciar um caminho que colocará em causa a segurança pública, a segurança dos cidadãos, a segurança interna do país, e isto é extremamente preocupante”.

Se fomos sempre assim porque nos preocupamos?
É o fado.
HDP

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